No dia 28 de agosto, bancários e bancárias celebram seu dia, nessa data que lembra a primeira greve nacional da categoria, ocorrida em 1951.
Ao longo dessa história construímos um Movimento Nacional que conquistou nossas convenções e acordos coletivos que garantem nossos direitos e contribuímos com as lutas de toda a classe trabalhadora e do povo brasileiro por um país mais justo e desenvolvido.
Este ano, mais uma vez o Sindicato não realizará eventos festivos, devido à pandemia da Covid-19 e ao fato de que a grande maioria de nossa categoria ainda não ter tomado a segunda dose da vacina. Ainda assim, comemoramos a conquista do direito à inclusão no Plano Nacional de Imunização (PNI), após muito diálogo, debate técnico com as autoridades públicas da Saúde e muita MOBILIZAÇÃO.
Aumento real garantido
Celebramos a manutenção da convenção coletiva e acordos, firmados no ano passado, com vigência até o ano que vem, que garantem os direitos, inclusive o reajuste das verbas salariais com 0,5% de aumento real, em um cenário de negociações trabalhistas difíceis, em que a grande maioria das categorias não tem conseguido repor as perdas com a alta da inflação que corrói o poder de compra do povo e se sente principalmente em relação aos alimentos, ao gás de cozinha, a gasolina, dentre outros itens básicos.
Luta por emprego
Seguimos na luta por emprego e pela contratação de mais funcionários. Conseguimos reverter medidas ilegais, como várias demissões em bancos privados e as remoções compulsórias no Banco do Brasil.
Na defesa dos direitos
Seguimos na resistência contra ataques como a minirreforma trabalhista já aprovada na Câmara, tramitando no senado, que cria um modelo de contratação de trabalhadores com menos direitos e sem carteira assinada e ainda reduz o valor da hora extra para bancários e outras categorias.
É mais uma vez a retirada de direitos a pretexto de uma suposta criação de empregos, que não ocorreu com as reformas trabalhista e previdenciária.
Em defesa da democracia
Enquanto o desemprego segue nas alturas e a fome atinge dezenas de milhões de pessoas, o presidente aposta na instabilidade institucional e no confronto com os demais poderes da República tentando impor um projeto autoritário através de um golpe de Estado, para encobrir seus inúmeros crimes de responsabilidade e a entrega do patrimônio nacional com a privatização ou fragilização da Eletrobrás, Correios, Petrobrás e os bancos públicos.
O Sindicato reafirma a crença na democracia e no respeito a suas regras como forma de solucionar as divergências e propor as medidas necessárias à superação das múltiplas crises que o país vive, acreditando que a união do povo será capaz de barrar qualquer ameaça autoritária e abrir caminho para a construção de um país mais justo e solidário.
Nesse sentido, o Sindicato parabeniza Bancários e bancárias por nosso dia.