Assédio e perseguição no Bradesco – gerente-geral coloca em risco a saúde de funcionária em tratamento médico

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Uma grave denúncia de assédio moral e perseguição dentro do Bradesco vem gerando revolta entre bancários e entidades sindicais. A vítima, uma funcionária com 19 anos de histórico exemplar na instituição, tem sido alvo de constantes humilhações e pressões psicológicas pelo gerente-geral da agência de Eunápolis (BA).

A funcionária, que retornou ao trabalho após um afastamento motivado por problemas de saúde de origem psicossomática – causados pelas pressões abusivas no banco – foi realocada, com aval do médico e do Gerente Regional para um departamento da regional na agência de Ilhéus. Essa medida tinha como objetivo permitir que ela continuasse seu tratamento médico próximo à família e profissionais de saúde que a acompanham.

No entanto, desde seu retorno, a bancária vem sendo alvo de perseguição. Ela recebe ligações constantes do Gerente Geral da agência de Eunápolis , com ameaças e pressão psicológica. O caso chegou ao extremo quando o Gerente da Agência de Ilhéus, entregou-lhe uma carta a mando do gerente-geral de Eunápolis, ordenando que assinasse o documento sem direito a uma cópia ou a consulta com advogado ou sindicato – uma prática abusiva e ilegal.

O ponto mais chocante dessa história foi quando, ao tentar questionar o conteúdo da carta, a funcionária foi brutalmente humilhada pelo gerente de Eunápolis . O gerente insinuou que seu afastamento foi “planejado” e “duvidoso”, colocando sob suspeita não apenas a doença da bancária, mas também a idoneidade do INSS e dos médicos responsáveis pelo seu tratamento.

A funcionária entrou em choque no momento da acusação, e tendo um forte abalo emocional, precisando sair às pressas em busca de ajuda médica.

Essa situação inaceitável evidencia o descaso do banco com seus funcionários, especialmente aqueles que dedicaram décadas de trabalho e, quando adoecem, são tratados como descartáveis.

O Sindicato dos Bancários de Ilhéus e região repudiou a conduta do gestor e exige uma posição urgente do Bradesco. “Não aceitaremos esse tipo de comportamento assediador e humilhante!”, declarou a entidade sindical.

As perguntas que ficam são: até quando o Bradesco irá fechar os olhos para o assédio moral dentro de suas agências?

Assédio moral e humilhações são práticas apoiadas pelo banco??

O sindicato informa que tomará as medidas cabíveis da situação e fará denúncias formais uma vez que a situação ocorreu dentro de dependência de sua responsabilidade.

O sindicato aguarda uma resposta do banco.