Bradesco é reincidente em demissão arbitrária, em outro caso semelhante acontecido recentemente, na agência 3519, a instituição teve que anular o desligamento ilegal
Na última quarta-feira (06), o gerente da agência 237 do Bradesco, em Ilhéus, executou uma demissão de forma arbitrária. Uma funcionária, que passa por acompanhamento psicológico, devido às pressões do banco, foi desligada sumariamente, sem nenhuma consideração pelos serviços que já prestou à instituição.
Essa bancária passou, por diversas, situações de agressão verbal dentro da agência, inclusive em uma das ocasiões teve que ir à delegacia para registro de Boletim de Ocorrência (B.O), após ter sido chamada de vagabunda por uma cliente.
Na época, o Sindicato dos Bancários de Ilhéus levou, imediatamente, a situação ao gerente da agência que negligenciou o ocorrido para não se indispor com a cliente. A bancária foi acompanhada por um sindicalista como testemunha para prestar queixa da agressão sofrida.
De acordo com um dirigente sindical, após alguns episódios como esses, a bancária precisou fazer acompanhamento psicológico para se recuperar dos abalos emocionais. “Abalada e sofrendo pressões por parte do banco, ela ficou em uma situação delicada e fragilizada. O gerente da agência justificou sua demissão por não estar com bom desempenho. O atendimento do banco tem caído bastante devido a precarização do atendimento, sobrecarregando o funcionário e deixando o atendimento a desejar, na hora de penalizar alguém, o banco coloca a culpa no funcionário”, disse.
“Uma pessoa que apresenta abalo psicológico, logicamente tem seu trabalho afetado. Precisa de ajuda adequada, acompanhamento médico e não o olho da rua. Mais uma vez, o Bradesco preferiu jogar na lata do lixo anos de dedicação e serviços prestados de uma funcionária. Isso já se tornou comum. O sindicato vai protestar contra mais uma demissão arbitrária”, concluiu o sindicalista.