Confira as reivindicações econômicas dos bancários

Os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) começam a negociar as cláusulas econômicas para a renovação da Convenção Coletiva de trabalho (CCT) nesta quarta-feira (7/8), em São Paulo.

Confira os principais pontos da pauta de reivindicações da categoria, que tem data base em 1º de setembro:

Salários

– Reajuste salarial que corresponda à reposição da inflação (INPC acumulado entre 1º de setembro de 2023 a 31 de agosto de 2024), mais 5% de aumento real, extensível a todas as demais verbas econômicas;

Participação nos Lucros e Resultados

– Pagamento de três salários-bases, mais as verbas fixas de natureza salarial, reajustadas em setembro de 2024;

– Parcela adicional no valor fixo de R$ 15.400,07, corrigido pelo INPC-IBGE, acumulado no período entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de aumento real de 5%;

– Que os bancos não descontem da PLR (seja regra básica, seja parcela adicional) outros valores pagos em planos próprios e de remuneração variável;

– E que todos os empregados tenham a PLR, independentemente de faixa salarial e incluindo aposentados e afastados por motivos de saúde ou acidente.

Vales alimentação e refeição

– No vale alimentação (VA) a reivindicação é aumento dos atuais R$ 835,99, pagos mensalmente, para R$ 1.412,00;

– No vale refeição (VR), aumento dos atuais R$ 1.060,84, pagos sob a forma de 22 tickets de R$ 48,22, para R$ 1.412,00, pagos em 23 tickets de R$ 61,39;

Bancos podem pagar

As demandas são justas e os bancos têm condições de pagar o reajuste com tranquilidade. Afinal, no ano passado a soma do lucro dos cinco maiores bancos totalizou R$ 108,6 bilhões. Entre 2013 e 2023, o lucro líquido real, acima da inflação, cresceu 169%. Em todo o período, os bancos apresentaram lucro, mesmo durante a pandemia, e rentabilidade média do período ficou três vezes acima da inflação, o que reforça o bom desempenho dos bancos.

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