
A Caixa Econômica Federal tem promovido um processo alarmante de fechamento de agências, intensificado em 2024 e 2025, que resulta em graves prejuízos sociais, econômicos e trabalhistas em todo o país. Desde 2017, a rede perdeu 196 unidades, diminuindo drasticamente sua presença territorial.
Essa redução da Caixa, que é o principal instrumento de execução de programas sociais federais como Bolsa Família, FGTS e programas habitacionais, exclui milhões de brasileiros. Em muitas regiões, especialmente as mais vulneráveis e rurais, a Caixa é o único ponto de atendimento bancário, e seu fechamento força a população a longas e custosas viagens, além de deixar à margem aqueles sem acesso à internet ou smartphones.
O impacto se estende à economia local. Agências bancárias são polos de movimentação para o comércio e serviços em seus entornos. Com seu encerramento, bairros e municípios perdem fluxo de clientes, prejudicando pequenos negócios e o acesso a crédito para microempreendedores. Prefeitos e comerciantes alertam para o “esvaziamento econômico” gerado por essa política.
Para os empregados, a situação é igualmente crítica. Apesar de compromissos de não haver perda de função ou remuneração, muitos estão sendo descomissionados, sofrendo cortes salariais e intensificação da sobrecarga de trabalho. O aumento de demandas nas agências remanescentes resulta em filas e eleva o adoecimento físico e emocional dos bancários.
Fonte: Contraf Cut (https://contrafcut.com.br/)
