Desde maio, a agência do Banco do Brasil em Una está em um processo de reforma que, segundo previsões, deve se estender até o final de outubro. Contudo, essa situação já se desdobrou em um cenário alarmante para os funcionários da unidade, que enfrentam problemas de saúde devido às condições adversas do ambiente de trabalho.
Com a chegada de um novo gerente e a necessidade de realizar a troca de equipamentos, a agência foi interditada por quatro dias. No entanto, o retorno à rotina de trabalho, programado para a próxima segunda-feira, dia 26 de agosto, promete ser tudo, menos normal. Os empregados terão que operar em um espaço marcado pela poeira incessante e pela presença de substâncias tóxicas, como fungos e mofos, que se proliferam em meio ao caos gerado pelas reformas.
A situação é preocupante e levou o presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus e Região , Rodrigo Cardoso, a tomar medidas imediatas. Em contato com a Gestão de Pessoas (Gepes), ele solicitou que o funcionamento da agência permaneça suspenso até que as obras sejam concluídas. Além disso, foi requisitada a remoção temporária dos funcionários para outras agências da região, visando proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.
A diretora do Sindicato e funcionária da agência, Eclélia Torres, também se uniu a Rodrigo Cardoso em sua luta por melhores condições. A preocupação com a saúde dos funcionários não é infundada. A exposição contínua a um ambiente insalubre pode resultar em sérios problemas de saúde, incluindo doenças respiratórias e alergias, que comprometem não apenas a qualidade de vida dos trabalhadores, mas também a eficiência do serviço prestado à população.
Em resposta à solicitação, o gerente da Gepes Nordeste II, Klebsson Cortes, afirmou que avaliaria a questão e consideraria as sugestões do sindicato. Ele se comprometeu a retornar com definições sobre o caso. No entanto, a incerteza e a urgência da situação geram angustia entre os funcionários, que aguardam ansiosamente por uma solução.
O sindicato, por sua vez, permanece vigilante e continuará acompanhando de perto a evolução da situação, exigindo medidas que garantam a saúde e a segurança de todos os trabalhadores da agência. Enquanto isso, a comunidade de Una e os clientes da agência do Banco do Brasil também devem ficar atentos, já que a precarização do ambiente de trabalho pode refletir na qualidade do atendimento oferecido à população.
É imprescindível que as autoridades responsáveis tomem medidas imediatas para garantir que esse cenário caótico seja resolvido o quanto antes, assegurando condições dignas de trabalho para os funcionários e um serviço de qualidade para os clientes. A saúde e o bem-estar dos trabalhadores não podem ser sacrificados em nome de reformas administrativas. A luta por um ambiente de trabalho seguro e saudável deve ser uma prioridade para todos.