QUEM SOMOS

A Associação Profissional dos Bancários de Ilhéus foi fundada em 29 de julho de 1958, logo após a realização do VII Congresso Nacional dos Bancários. Conforme consta em ata, a assembléia de fundação da associação foi realizada na sede social do Bancários Atlético Clube, elegendo sua primeira diretoria assim composta: presidente, Hamilton Vasconcelos de Lemos, Banco do Brasil; secretário, Juracy Cardoso da Silva, Banco da Bahia; tesoureiro, Gilberto Machado, Banco do Brasil. Conselho fiscal: Delcinéia Cardoso, Bancrelar; Ornar Lafene de Sá, Copercacau; José Lemos, Banco de Ilheús.

Em assembléia realizada no dia 13 de janeiro de 1962, a associação transformou-se em Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Ilhéus, e se formou uma diretoria provisória, encabeçada por Hamilton Vasconcelos de Lemos. Em 30 de janeiro daquele mesmo ano, o sindicato foi reconhecido pelo ministro de Estado dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio. Em 10 de maio de 1962, realizaram-se as eleições do sindicato e no dia 15 tomou posse a primeira diretoria eleita, composta por; presidente, José Adilson Prisco Teixeira, Banco do Brasil; secretário, Armando Costa Oliveira, Banco do Brasil; tesoureiro, Antônio Araújo Neto, Baneb. Suplentes: Agnaldo Lima de Santana, Banco do Brasil; José Carlos Rebouças Morais, Banco de Ilhéus; e Alípio Motta Filho, Banco da Bahia. Conselho fiscal: Alírio Brasil Afonso, Banco Econômico; Tirmene Prisco da Silva, Bancrelar; Jackson Martins Oliveira, Baneb. Suplentes: Fernando Cordeir o de Miranda, Banco de Ilhéus; Demóstenes Alves Campos, Banco da Bahia; e Lourenço Souza Oliveira, Banco da Bahia. Delegados junto à Federação: José Adilson Prisco Teixeira, Banco do Brasil; José Carlos R. Morais, Banco de Ilhéus; Gilberto Oliveira Hughes, Banco da Lavoura de Minas Gerais. Suplentes: Hamilton Vasconcelos, Banco do Brasil; Sandoval Alves Santos, banco não identificado; Nelson Fonseca Riccio, Banco do Brasil.

Segundo Adilson Prisco Teixeira, as principais discussões no período eram em torno do nacionalismo e das reformas de base, que iam desde a reforma bancária até a reforma agrária, além de reivindicar garantia no emprego e extinção do trabalho aos sábados.

A primeira diretoria eleita ficou até julho de 1964, quando Adilson Prisco foi preso e, segundo ele, permaneceu no quartel em Salvador em torno de 120 dias. Apesar de o presidente ter sido preso, o sindicato continuou funcionando a sua parte formal, até que foi nomeado o interventor Manoel Targino de Araújo, servidor do Ministério do Trabalho, que ficou à frente da entidade até agosto de 1965, quando se realizou eleição e assumiu, como presidente, José Fiel Fagundes, funcionário do Banco da Bahia. Antes, Fiel Fagundes foi assessor do interventor Manoel Targino. 0 pretexto da intervenção no Sindicato dos Bancários de Ilhéus foi de que havia ausência do presidente da entidade. Este estava preso em Salvador, no 19° BC.

Em 1968, Arnon Nonato Marques, funcionário do Banco de Ilhéus, assumiu a presidência do sindicato, permanecendo no cargo por seis mandatos, até 1986. A política reivindicatória permanecia ao bel-prazer dos governantes. Era incentivada a política assistencial. Nesse período, segundo Arnon, fez­se uma campanha de reintegração da categoria que chegou a sindicalizar 95% dos bancários da base. Em sua gestão foi adquirida e se inaugurou a sede própria do sindicato, e no seu terceiro mandato como presidente da entidade foi fundada a Cooperativa Habitacional, que chegou a construir 112 unidades habitacionais.

Na gestão seguinte, foi eleito José Carlos da Silva, funcionário do Banco do Brasil, que em seguida se aposentou; Celeste Chaloub, do Banco Econômico, assumiu a presidência por um período e se afastou da categoria, saindo do banco do qual era funcionária. Augusto Cardoso, funcionário do Banco do Estado da Bahia, cumpriu o restante daquele mandato e se tornou presidente por mais dois mandatos: 1989-1992 e 1992-1995. Na sua gestão, definiu-se pela filiação do Sindicato dos Bancários à Central única dos Trabalhadores – CUT, fato este que foi concretizado em 26 de maio de 1993. No último mandato de Augusto Cardoso na presidência do sindicato, ele se aposentou e foi substituído por Robélio Celestino, funcionário do Bradesco. Robélio foi eleito para o período seguinte, permanecendo como presidente até março de 1998.

Em janeiro de 1998, foi eleita para o comando do Sindicato dos Bancários de Ilhéus Marlúcia Ferreira Paixão, funcionária do Banco do Estado da Bahia. Tomou posse em 20 de março de 1998 a primeira presidenta eleita do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, e a segunda eleita no Estado da Bahia. Na sua última gestão em 2009, o sindicato definiu-se pela filiação a nova central sindical em substituição à anterior. O Sindicato dos Bancários de Ilhéus foi filiado a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) logo após a sua criação em 2009. Em dezembro do mesmo ano, foi eleito para a presidência do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, funcionário do Banco do Brasil. Tomou posse em 10.02.2010 comprometendo-se com a defesa dos direitos da categoria nas grandes lutas sindicais, junto à diretoria da CTB por mais justiça social para todos os trabalhadores do país e do mundo….