SEEB Ilhéus: reflexão sobre o Dia Internacional da Mulher

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O desafio de construir uma sociedade mais igual é de todos e todas, homens e mulheres

Hoje, 8 de março, o presidente do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, Rodrigo Cardoso, traz uma mensagem para as mulheres, em especial a colegas bancárias.

“Neste dia internacional das mulheres, o Sindicato dos Bancários de Ilhéus se soma ao movimento de mulheres, pela vida das mulheres, por um Brasil sem machismo, racismo e fome.

Por emprego, salário e direitos iguais para trabalho igual. Por creches e escolas em tempo integral, além de lavanderias e restaurantes públicos.
Abaixo a fome, a pobreza e a carestia que atinge todo o povo, mas, sobretudo, as mulheres.”

Reflexão de 2019, mas ainda bem atual

Em março de 2019, o jornal Folha Sindical trouxe uma reflexão ainda presente em 2022. Editamos o dia da semana deste ano, terça-feira. Leia a seguir.

O Sindicato dos Bancários de Ilhéus (SEEB Ilhéus) parabeniza todas as mulheres, em especial as bancárias, pelo Dia Internacional da Mulher.  Esta terça-feira, dia 8 de março, estimula a todos e todas uma ampla reflexão e o compromisso com a luta pela igualdade, contra a discriminação e em defesa dos direitos da mulher.

Apesar desse dia comemorativo, que enseja as conquistas femininas, é preciso uma luta diária para ampliação e consolidação dos diretos da mulher. Dados de violência contra o gênero feminino e o próprio feminicídio crescem a cada dia. Na política, grupos conservadores querem ignorar o protagonismo das mulheres e colocá-las em papel secundário, inclusive tentando retirar direitos já conquistados.

É preciso atenção e lutar contra o avanço desses retrocessos, isso é dever de mulheres e de homens em busca de um Brasil mais justo, igual, mais desenvolvido e melhor para todas e todas. O ambiente no país é bem adverso, principalmente por ser governado por um político de extrema direita, condenado por ofender uma mulher e também ser denunciado por discriminação e preconceito.

Além disso, o atual presidente é conhecido por proferir frases ao longo de sua carreira política, rebaixando o papel das mulheres na sociedade e no mercado de trabalho como: “mulher deve ganhar salário menor porque engravida”, “eu tenho cinco filhos, foram quatro homens, aí no quinto eu dei uma fraquejada e veio uma mulher” e “eu fui o único parlamentar que votou, nos dois turnos, contra todos os direitos trabalhistas das empregadas domésticas”. 

Resistência, participação, poder e democracia devem ser bandeiras de luta que as mulheres devem empunhar firmemente em março para marcar a passagem do seu dia e seguir com gana e garra, em frente, na luta de seus direitos. Devemos mobilizar a sociedade brasileira para mudar o sistema político, incluindo nesse processo o olhar feminista, em busca da igualdade nos espaços da sociedade e na política entre homens e mulheres.