Os interesses dos beneficiários do Saúde Caixa estiveram no centro dos debates, nesta quarta-feira (16/09), na reunião do Conselho de Usuários do plano de saúde. Após intensas negociações com o banco na campanha salarial, os empregados conquistaram no Acordo Coletivo de Trabalho 2020-2022 a garantia de direitos históricos em relação à assistência médica.
O acordou firmado evitou a aplicação do teto de 6,5% da folha para despesas da Caixa com o plano em 2021, conforme previsto no estatuto da empresa. O GT Saúde Caixa terá a responsabilidade, junto com o banco, de assegurar a sustentabilidade da assistência médica.
Na oportunidade, representantes do banco esclareceram dúvidas sobre o cálculo e a cobrança das mensalidades dos aposentados, principalmente em relação à situação dos que deixaram de informar à Funcef o benefício percebido pelo INSS para fins de cobrança da mensalidade.
Os trabalhadores destacaram que a manutenção da proporção 70/30 no custeio, respeito ao pacto intergeracional, a solidariedade e o mutualismo são itens fundamentais aos usuários do Saúde Caixa que foram garantidos no ACT. A proposta pode possibilitar a inclusão de quase três mil empregados no plano, inclusive as PCDs contratadas após 2018.
O acordo também manteve a permanência do chamado “casal Caixa”, que consiste quando ambos os cônjuges são funcionários da instituição financeira. Na modalidade de reembolso, o benefício será encerrado quando o plano for reaberto para a inclusão dos empregados admitidos a partir de 1º de setembro de 2018.
