Após denúncia do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, ontem (24), sobre a contaminação de um funcionário terceirizado com a Covid-19, a Caixa Econômica Federal (CEF), em Ilhéus, resolveu fazer um nova higienização na agência 0069, no Centro da cidade.
Porém, o banco continua sem cumprir o protocolo estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para fechamento da unidade durante 72h, conforme recomendação cautelar para reforçar segurança sanitária no ambiente.
O sindicato recebeu a ligação do superintendente da Caixa, informando sobre a higienização, mas que a agência não poderia ser fechada. De acordo com o representante do banco, o protocolo de fechamento por 72h da unidade bancária só seria cumprido, caso o contaminado fosse funcionário da CEF.
Em um claro ato discriminatório, a Caixa faz diferenciação de tratativas entre funcionários próprios e terceirizados.
A instituição parece reforçar o negacionismo radical, ao entender que o vírus que afeta um prestador de serviços não desencadeia os mesmos riscos em um funcionário da própria CEF.
A instituição reforça ainda práticas cruéis aplicadas em outras instituições e na sociedade que é o tratamento desigual entre trabalhadores e cidadãos, atitude lamentável.