Nesta quarta-feira (20), uma funcionária da agência 0237 do Bradesco, localizada no Centro de Ilhéus, foi desligada de forma abrupta, gerando controvérsia.
Segundo relatos apurados pelo sindicato, a bancária alega que um dos motivos da sua demissão foi apresentação de um atestado médico de três dias, entregue após um ataque de ansiedade ocorrido na agência.
“Após o incidente, a funcionária buscou ajuda através do Bradesco Saúde, sendo encaminhada para acompanhamento psicológico e psiquiátrico. No entanto, poucos dias depois, foi surpreendida com o registro de sua demissão”, informou o dirigente sindical, Gabriel Nobre.
De acordo com o sindicalista, a funcionária também afirma que sofre perseguição por parte de gestores da Gerência Regional do Bradesco de Ilhéus, o que teria agravado sua situação.
“A demissão teria sido emitida pela Gerência Regional, deixando a bancária abalada. Diante disso, a funcionária buscou o auxílio do sindicato para tratar do assunto, especialmente considerando seus 13 anos de serviço no banco”, explicou Gabriel Nobre.
“Em conversa entre o sindicato e a gestão do banco, o gerente justificou que a demissão não foi uma decisão pessoal”, complementou.
Repúdio
O Sindicato dos Bancários de Ilhéus repudia a prática do banco, uma vez que o abalo psicológico da colega é gerado pela instituição.
É um direito assegurado ao trabalhador procurar atendimento médico sempre que necessário.
A saúde vem em primeiro lugar!
É inadmissível que em plenos dias de hoje um trabalhador seja desligado por apresentar atestados médicos comprovando sua enfermidade gerada pela instituição.
Vamos em busca de justiça. Para mais uma vítima das maldades da Gerência Regional do Bradesco de Ilhéus.