Bradesco desrespeita funcionários demitidos durante a pandemia

O Bradesco continua seus ataques aos funcionários demitidos, em plena pandemia da Covid-19. O banco não tem respeitado o mínimo dos direitos assegurados ao trabalhador.


Uma funcionária, com 18 anos de serviços prestados ao Bradesco, foi desligada do banco, por telefone, e teve seu exame demissional feito oito dias após a sua demissão.


O médico do trabalho apontou a funcionária como ‘inapta’, por doença ocupacional. A dependência regional do banco, em Ilhéus, se recusou a receber sua via do exame demissional da trabalhadora, alegando que não autoriza nenhum recebimento de documentos dos funcionários desligados.


O Bradesco cometeu uma ilegalidade ao recusar o documento, visto que, é obrigatório, legalmente, o recebimento do exame demissional. A via recusada pelo banco comprova que a funcionária possui doença ocupacional.


O banco age deliberadamente para não criar nenhuma prova contra si e tem recusado constantemente o recebimento de diversos documentos.


O atestado de saúde ocupacional da funcionária foi indicado como inapto e o banco se recusou a receber, violando os direitos da trabalhadora. O Bradesco demonstrou seu reiterado desprezo e não teve o mínimo respeito à dignidade da bancária.


Assédio Moral – A funcionária demitida sofreu assédio moral depois do desligamento. O Bradesco ligava para ela, constantemente, cobrando sua presença na agência para devolução dos pertences corporativos, como celular e computador.


A trabalhadora pediu a compreensão do banco, para que esses materiais fossem devolvidos por algum outro colega que pudesse buscá-los em sua residência.


A bancária estava com saúde mental abalada, devido a demissão, e não tinha condições psicológicas de ir até a agência. Porém, o banco exigiu que ela entregasse os pertences corporativos pessoalmente, impondo uma situação humilhante à funcionária.