Nesta terça-feira (10), uma funcionária de uma agência do Bradesco, em Ilhéus, foi agredida verbalmente e quase se tornou vítima de violência física, por parte de uma cliente enfurecida, devido ao sistema do banco estar fora do ar.
A agressora começou proferir palavrões e insultos à bancária, a chamando de “vagabunda”, “pilantra” e outras referências depreciativas, no salão do banco, onde se encontravam outros clientes.
Uma cliente insatisfeita, com a injusta agressão à bancária, pediu a agressora que se desculpasse, nesse momento, as duas clientes entraram em confronto físico. O Bradesco não oferece a segurança necessária para a proteção dos seus clientes e funcionários.
Os dirigentes sindicais, Gabriel Nobre e Rafael Ambrósio, solicitaram uma postura do banco, referente a agressão sofrida pela colega bancária. Nada o Bradesco fez, mais uma vez, a instituição negligenciou e se omitiu diante da lamentável situação.
Os sindicalistas presentes ligaram para a Polícia Militar e solicitaram a presença de policiais para conduzir a agressora até a delegacia. A trabalhadora foi encaminhada à delegacia para prestar uma queixa contra a agressora.
O banco até o momento não se pronunciou sobre o fato e o sindicato está cobrando ações efetivas para o problema que se torna rotineiro. Agressões sofridas por bancários acontecem com frequência, inclusive com violência física. O gerente geral declarou que “não quer se expor”.
Essa não é uma situação isolada, vários bancários já sofreram agressões e o Bradesco não adota providências para resguardar a segurança desses trabalhadores.