O Sindicato dos Bancários de Ilhéus e região lançou a campanha “Bradesco, Devolva Meu Café”, em protesto contra a decisão do Bradesco em retirar o café dos funcionários há quase 4 anos. A alegação do banco foi a redução de despesas, mesmo tendo lucrado expressivos R$ 4,2 bilhões nos primeiros 3 meses do ano.
A atitude do Bradesco em cortar gastos não se limita à retirada do café. O banco tem fechado agências, gerências regionais, demitido funcionários e cortado despesas básicas. A pergunta que fica é: até onde essa política de economia chegará? Será que o Bradesco planeja cortar até a água dos funcionários? O cafézinho no banco não é apenas uma pausa, mas um momento crucial para os funcionários recarregarem as energias e voltarem às suas atividades com mais disposição.
Uma das críticas mais contundentes é que o Bradesco cortou o café nas agências, enquanto gerentes regionais, diretores e executivos desfrutam de máquinas de café expresso em suas salas, com diversas opções de cápsulas. A disparidade entre quem produz o lucro do banco e quem recebe os benefícios é motivo de reflexão.
Essa campanha levanta questões importantes sobre a valorização dos funcionários, a equidade nas políticas internas das empresas e a necessidade de considerar o bem-estar dos colaboradores. O Bradesco, como uma instituição financeira de grande porte, enfrenta agora a pressão sindical para reconsiderar suas decisões e investir no conforto e na motivação de seus funcionários.
O Sindicato dos Bancários de Ilhéus e região aguarda uma posição do banco.