Contaminação de Covid aumenta em agências bancárias; Sindicato quer exigência do comprovante de vacina

Registros de casos positivos para Covid-19 foram confirmados, nessa segunda-feira (31), em mais quatro agências bancárias de Ilhéus, no Banco do Brasil (Centro), na Caixa Econômica (Calçadão) e nas duas agências do Bradesco. Além disso, na base do sindicato há positivados nas unidades do Banco do Brasil de Camamu e da Caixa de Canavieiras.

O Sindicato alerta que os bancos, infelizmente tem cada vez mais fragilizado os protocolos. As agências não são fechadas para sanitização, apenas após o final do expediente, prática que pode aumentar o risco de contaminação. A entidade sindical recebeu informações que funcionários trabalham com sintomas gripais, devido a pressão dos bancos por alcance de metas.

Essa situação, resulta na continuidade do trabalho do funcionário, que não quer se afastar para cumprir as metas exigidas, ampliado o risco de contaminação por síndromes gripais, inclusive a Covid-19.

O sindicato entende que a prática adotada pelas instituições é absurda. Os bancos precisam e devem adotar protocolos mais rígidos e garantir o afastamento de pessoas com comorbidades para trabalhar em home office neste momento, como forma de proteger as pessoas sujeitas a riscos maiores de desenvolver a forma mais grave da doença.

A entidade sindical está em diálogo com o Conselho de Saúde e com a Secretaria Municipal de Saúde de Ilhéus para adoção do passaporte vacinal para acesso ao interior das agências bancárias, além do contingenciamento de atendimento ao público.

“Consideramos que vivemos a situação mais grave de todo o momento da pandemia dentro das agências bancárias, pela quantidade de contágio de funcionários que provavelmente devem estar também disseminando o vírus para clientes. Felizmente, os casos da variante Ômicron tem sido menos graves, sem nenhum caso de internamento, principalmente porque toda a categoria já está vacinada com a segunda dose, e boa parte já imunizada com dose de reforço. Mas, não deve se fragilizar o cuidado com a disseminação do vírus por conta do risco de desenvolvimento de novas variantes, que possam inclusive fugir à eficácia das vacinas”, avalia a direção do Sindicato.