Na manhã desta terça-feira (08), foi realizada uma reunião com representantes de cada sindicato afiliado da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feebase), na sede da instituição, em Salvador.
O Sindicato dos Bancários de Ilhéus (Seebi) enviou o dirigente sindical, Gabriel Nobre, para participar do encontro realizado. Na ocasião, esteve em pauta o anúncio do Bradesco que pretende fechar 115 agências no Brasil, sete delas na Bahia.
Duas agências já estão com o encerramento decidido pelo banco, em Salvador, que são unidades de negócios. De acordo com Gabriel Nobre, o Bradesco faz um rebaixamento das agências para unidades de negócios e depois fecha.
“Nós pensamos novas políticas de manifestação, porque só a manifestação e o fechamento da agência não trazem resultados. Além desses mecanismos que já utilizamos, vamos trabalhar muito redes sociais, divulgação em canais de mídia”, afirmou o sindicalista.
O diretor do Seebi ressaltou que o banco só respeita a imagem dele. “Quando a gente consegue expor as práticas ilegais que o banco faz, por meio dos canais de informação, ele recua. Isso é uma coisa concreta”, destacou.
Outra questão abordada durante a reunião, foi a transformação das agências em unidades de negócios, estruturas onde são retirados vigilantes e portas giratórias, porém continua com os caixas eletrônicos.
Ou seja, tem numerário na agência e o funcionário fica exposto. “Aqui perto em Una, certa vez, um colega foi assaltado e ficou na mira de uma arma de grosso calibre na cabeça. Mesmo não tendo caixa, trânsito de dinheiro, tinha caixa eletrônico, o bandido age da mesma forma”, lembrou Gabriel Nobre.
O assédio moral foi outra questão fundamental no debate, prática que se tornou praxe no Bradesco, onde diretores sindicais estão atentos e procuram combate essa situação.