No BB, pressão por debate sobre coparticipação na Cassi

A Comissão dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) quer debater com a Cassi, o mais rápido possível, a devolução dos valores pagos de coparticipação, inclusive retroativos à resolução 23 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), que teve os efeitos sustados com a aprovação e publicação no Diário Oficial da União do PDL 342/2021.


A redução da coparticipação dos funcionários à Cassi é um compromisso firmado em mesa de negociação. A proposta é retomar os índices de praticados em 2018. Diversos ofícios já foram enviados à Caixa de Assistência cobrando a devolução. Mas, até o momento, não há sinais de que o acordo será cumprido.


Importante destacar que o aumento da coparticipação foi votado no Conselho Deliberativo da Cassi em 2018, com uma ressalva de que reequilibradas as contas, esse assunto deveria ser rediscutido. Mas, nem mediante vários pedidos dos associados e das entidades, a Cassi cumpre com o negociado.


Outra reivindicação que o movimento sindical tem feito desde o ano passado é em relação ao PAF (Programa de Assistência Farmacêutica), que teve a lista de medicamentos reduzida em 70% (de princípio ativo a redução foi de 365 para 92 e em medicamentos de 2985 para 1167). Ainda que a Cassi tenha feito uma pequena revisão em junho de 2021, incluindo 16 princípios ativos, está longe de alcançar os níveis anteriores. 


Outra medida que mostra a deterioração do atendimento ao associado foi a drástica redução da rede credenciada, que dificulta o acesso do associado aos serviços de saúde.