O Santander continua a desrespeitar os trabalhadores e a negociação sindical. Em 25 de novembro, o banco negou qualquer reestruturação interna durante reunião, mas no dia seguinte anunciou publicamente as mudanças, atingindo setores como Select e Pessoa Jurídica. Essa postura de ocultar informações e impor decisões unilateralmente se soma a um histórico de demissões, intensificação de metas e retirada de direitos, evidenciando uma política de enfraquecimento das relações de trabalho.
Enquanto aprofunda a precarização e a insegurança para seus funcionários, o Santander ostenta um lucro de R$ 11,5 bilhões nos primeiros nove meses de 2025. Esse contraste brutal entre resultados financeiros bilionários e a contínua pressão sobre os trabalhadores revela prioridades que ignoram a dignidade laboral.
A Comissão de Organização dos Empregados reage, cobrando responsabilidade e exigindo diálogo sério. A postura do Santander reafirma um modelo ultraliberal que visa reduzir direitos. Diante disso, a categoria bancária reforça a necessidade de vigilância e pressão permanente para barrar retrocessos e garantir que a reestruturação não seja mais um passo no desmonte das condições de trabalho no setor.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia (https://www.bancariosbahia.org.br/)
