O Sindicato dos Bancários de Ilhéus recebeu mais uma denúncia de assédio moral em agência do Bradesco, em Ilhéus, desta vez o gestor cobra que a funcionária utilize um tipo de calçado específico.
Funcionárias foram obrigadas a trabalhar em um Posto de Atendimento Bancário (PAB), onde não há condições dignas de trabalho. No local tem mofo nas paredes, ar-condicionado quebrado, infiltrações no teto, um ambiente totalmente insalubre.
O sindicato já havia levado a demanda em reunião com o banco para que não houvesse trabalho no PAB até regularização da situação com eliminação das irregularidades, o banco ignorou o pedido.
Uma dessas funcionárias, foi barrada na porta do PAB localizado em uma indústria cacaueira, por estar de salto alto. Ela informou a situação ao gerente por telefone que mandou a bancária ir de sapatilha. Porém, a trabalhadora avisou que não tinha o calçado pedido pelo gestor. Chegando na agência, o gerente novamente mandou ela ir de sapatilha, quando a funcionária mais uma vez disse que não tinha o calçado e ele obrigou o uso de tênis.
A funcionária tinha pouco tempo que havia retornado de uma licença de 5 anos após sofrer acidente de trabalho no banco, depois do ocorrido a funcionária ficou muito abalada e saiu aos prantos da agência.
Esse mesmo gerente disse que sindicalistas iam trabalhar na agência fora do “padrão” e achava um erro o banco ser obrigado a ficar com funcionários adoentados e reintegrados. No entendimento dele, esses funcionários não ficariam no emprego.
O Sindicato cobra ao Bradesco um documento normativo que indique as regras para vestimenta padrão para funcionários.
Referente aos bancários adoentados e reintegrados pelo banco, a entidade sindical irá atodar as medidas cabíveis.