Bancários assinam CCT e acordo com o BB

  • Post author:
  • Post category:Artigos
O Comando Nacional dos Bancários e Federação dos Bancos (Fenaban) assinaram nesta sexta-feira (4/9) a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e o Acordo Coletivo com o Banco do Brasil.

A assinatura encerra a campanha salarial da categoria que conquistou a manutenção de todos os direitos. O acordo com validade de dois anos, garante em 2020, o reajuste de 1,5% nos salários, acrescido de um abono R$ 2.000, além de correção da participação nos lucros e resultados (PLR), vale refeição, vale alimentação, auxílio 13ª cesta alimentação, auxílio creche, auxílio babá e outros benefícios pelo INPC.

Em 2021, o acordo garante a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como vale-alimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR.

Os bancos têm até o dia 30 de setembro para pagar a primeira parcela da PLR, já reajustada pelo INPC do período, que deve ser anunciado oficialmente nos próximos dias.

BB

No BB, o ACT garantiu a integralidade do programa próprio de PLR , a manutenção de três ciclos avaliatórios do Programa de Gestão de Desempenho (GDP), além da instalação das mesas paritárias de discussões específicas sobre: funcionários de bancos incorporados, saúde e segurança bancária, e mesa escritório digital e teletrabalho.

Para o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto, a assinatura fecha um ciclo, mas a luta da categoria vai continuar. “É preciso respeito com os trabalhadores do grupo de risco e com aqueles que coabitam com pessoas deste grupo. Existem alguns bancos tentando impor o retorno destes trabalhadores, isso é muito sério e perigoso”.

Neto lembrou também do momento de crise que o país atravessa. “Entramos e saímos da campanha nacional dos bancários nessa situação. Com uma crise sanitária violenta, que já ultrapassa mais de 125 mil mortes, a economia em situação preocupante, o desemprego e a miséria se agravando, uma crise ambiental muito séria e uma crise política, na qual o Brasil acaba se isolando do resto do mundo. A categoria bancária não está imune a esta crise e precisa se envolver na luta em defesa da democracia e da soberania nacional”, ressaltou